Nessa história, acompanhamos Sidarta, inteligente filho de Brâmane, a deixar a casa dos pais. Seguido por seu melhor amigo, ambos aderem aos Samanas, vertente espiritual que busca a iluminação através da mortificação do corpo. Desconfiado e desiludido com doutrinas, Sidarta, em seguida, conhece o próprio Buda e dele também se afasta, determinado a encontrar seu próprio caminho. Estabelece relação com uma cortesã da cidade, torna-se comerciante, embrenha-se no vício e no materialismo para novamente deixar tudo para trás e retornar à simplicidade, junto a um barqueiro que se revela um mestre e amigo. Continuamente, encontramos ao longo do texto dramaturgias de aprisionamento e libertação, que descortinam suas ilusões e aprofundam sua subjetividade.